Encontro debate o processo de inclusão colaborativa

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O ingresso de uma criança autista em escola regular é um direito garantido por lei, como aponta o capítulo V da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), que trata sobre a Educação Especial. Porém além de incluir, é necessário permanecer, e como estimular mecanismos para que este processo de inclusão seja efetivo e total?. Este foi o assunto debatido, no TDAH em foco, realizado na tarde desta sexta-feira, no auditório da Ordem dos Advogados do Brasil seccional Amazonas, OAB/AM, localizado na Av. Umberto Calderaro Filho, Adrianópolis.

 

De acordo com a Dra. Denise Teperine, Pedagoga especialista em múltiplas deficiências, Além da LDB, a Constituição Federal, a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com DeficiênciaEstatuto da Criança e do Adolescente e o Plano Viver sem Limites (Decreto 7.612/11) também asseguram o acesso à escola regular, porém é necessário muito mais que incluir.

“É necessário inúmeras modificações para que de fato exista a permanência e o sucesso dessa criança na escola regular.  Por isso é necessário conhecer, aprender e exercitar os processos de inclusão. Atualmente enfrentamos um desafio, visto que as escolas ainda precisam de muitas alterações no currículo adaptado, então este encontro visa discutir este novo olhar sobre a inclusão”, disse.

De acordo com a presidente da Comissão de Proteção aos Direitos das Pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) da OAB/AM, Alice Sobral, levar importantes informações aos pais, estudantes e profissionais das áreas da saúde e educação é de suma importância para entender o transtorno.

“Para entender é necessário conhecer, e essa é nossa principal preocupação, quanto ao TDHA, pois mesmo que não possa ser curada, a síndrome pode e deve ser tratada e controlada, ajudando, assim, a melhorar a qualidade de vida, o desempenho profissional e os relacionamentos interpessoais do paciente”, explica Alice.

O evento é uma realização da comissão do autismo e TDAH e Comissão da Pessoa com Deficiência, em parceria com a SUPERA, AGIR, AMA, Instituto Autismo, MUPA e ÂNCORA.

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